O racismo do sistema penitenciário​

Da-escravidão-às-prisões-modernas

Ilustração: Moska Santana

O racismo aparece de várias formas na sociedade brasileira: nos padrões estéticos, no mercado de trabalho, no acesso à saúde e à educação, entre muitas outras. Mas talvez a área mais representativa da desigualdade racial no Brasil seja o sistema penitenciário. É o que aponta a advogada e pesquisadora Dina Alves no artigo “Da escravidão às prisões modernas”, publicado no site Alma Preta.​

​No texto, ela fala sobre o encarceramento desproporcional da população negra e a seletividade do sistema penal: “a polícia encontra mais ‘crimes’ entre pessoas negras simplesmente porque a polícia ‘procura’ por mais ‘problemas’ entre essas pessoas. As periferias do Brasil são espaços racializados que são objetos de vigilância policial e por isso têm muito mais chances de fornecer indivíduos para a indústria da punição”.​

​Sobre mesmo tema, o advogado e professor Silvio Luiz de Almeida afirmou em mesa do 22º Seminário do IBCCRIM que o Estado atua de diversas formas no genocídio da população negra. Não apenas matando, mas “deixando morrer”. Nesse sentido, a prisão é um dos espaços em que o Estado se omite e afeta majoritariamente pessoas negras.​

​Confira o artigo “Da escravidão às prisões modernas“.​

Dina Alves realizou, em 2015, uma pesquisa sobre o sistema carcerário e suas interseccionalidades com raça, classe e gênero. Clique para acessá-la. ​

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ago 25, 2016 | Artigos | 0 Comentários

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