A pesquisa “MulhereSemPrisão: Enfrentando a (in)visibilidade das mulheres submetidas à justiça criminal” acompanhou 213 mulheres em audiências de custódia na região metropolitana de São Paulo, entre 2017 e 2018, e objetivou demonstrar como o sistema de justiça criminal valora, prende ou concede liberdade a determinadas mulheres.

Dessa forma, para além do perfil das mulheres submetidas ao sistema de justiça criminal, a pesquisa retrata o perfil ou mecânica de processamento das mulheres na audiência de custódia, entendida como um primeiro filtro do Poder Judiciário.

Os dados trazidos na pesquisa permitem a apreciação de dois momentos de processos de criminalização: o primeiro, a partir do filtro advindo da atuação policial mediante a realização de prisões em flagrante; e o segundo, que se inicia no contato com o Poder Judiciário.

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