Neste 14 de março completam dois anos do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes. A identidade dos mandatários ainda é desconhecida, mas as investigações acerca do caso continuam.
O ITTC reforça o coro de ativistas, movimentos e coletivos ao lembrar que a existência de Marielle, por si só, era uma força extraordinária: a mulher negra, lésbica, nascida e criada na favela da Maré, Rio de Janeiro, que ousou disputar espaço na política. Em seu curto mandato, a vereadora lutou ferrenhamente para que 5 projetos de lei fossem aprovados na Assembleia Legislativa do Município do Rio de Janeiro, todos fortemente marcados pela defesa dos direitos humanos. Marielle acabou por inspirar uma nova onda de jovens, cujas histórias de vida também são representações da vereadora, a concorrer a cargos públicos nas eleições de 2018 por todo o país, dispostos a continuar na luta por uma sociedade mais igualitária, respeitosa e justa.
Essa data, por fim, marca uma revisão não só sobre o legado de Marielle, mas também de uma investigação que acumula erros técnicos, pessoais, campanhas de difamação nas redes sociais e de membros do alto escalão do poder público, entre outros pontos polêmicos. Para que não se perca de vista o complexo andamento do caso Marielle e Anderson, o ITTC manifesta sua homenagem e exige justiça.