
Da esquerda para direita: Luísa Luz, Lúcia Sestokas, Laura Luz, Viviane Balbuglio, Raquel da Cruz Lima, Helena Sartori, Ana Luiza Uwai, Caroline Hilgert, Fernanda Balera, Michael Nolan, Irene Maestro, Lais Del Vecchio, Cátia Kim, Nicoly Pereira, Eliza Donda, Alderon Costa, Stella Chagas, Denise Blanes, Aline Novakoski e Maria das Dores Pereira (Foto: Isadora Borian)
No dia 7 de dezembro, aconteceu a cerimônia do 38º Prêmio de Direitos Humanos Franz de Castro Holzwarth que, em nome da Comissão Permanente de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seção São Paulo (OAB SP), concedeu um prêmio à dra. Michael Mary Nolan pelo conjunto de seu trabalho.

Alexandre de Sá Domingues e Priscila Beltrame entregam o prêmio à Dra. Michael Nolan (Foto: Aline Novakoski)
Michael é presidente do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC) e advogada especializada na área de direitos humanos, principalmente no trabalho com mulheres estrangeiras em conflito com a lei, comunidades indígenas e quilombolas. Integra a Congregação das Irmãs de Santa Cruz (IISC), é assessora jurídica do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras (EAACONE). Em 2004, recebeu doutorado honorário de Saint Mary’s College (Notre Dame, Indiana) por seu trabalho em direitos humanos.

Dra. Michael Nolan discursa em frente à mesa de honra da OAB São Paulo após o recebimento do prêmio (Foto: Aline Novakoski)
Criada em 1982, a honraria homenageia anualmente aqueles que atuam na defesa da dignidade dos cidadãos, à luz de valores voltados aos direitos humanos, a exemplo do advogado Franz de Castro Holzwarth, que também ficou conhecido como apóstolo dos encarcerados.

Da esquerda para direita: Carla Mustafa, Cláudia Aratangy, Cláudio Cardoso, Alexandre de Sá Domingues, Patricia Vanzolini, Priscila Beltrame, Alexandra Rodrigues, Rildo Marques de Oliveira e Flávio Bastos (Foto: Aline Novakoski)
Na mesa de honra estavam Patricia Vanzolini, presidente da OAB SP; Alexandre de Sá Domingues, tesoureiro da OAB SP; Priscila Beltrame, conselheira secional e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB SP; Cláudio Cardoso, conselheiro secional da OAB SP e coordenador do núcleo de expediente; Alexandra Rodrigues, secretária geral do núcleo de expediente; Cláudia Aratangy, secretária executiva da Comissão de Direitos Humanos; Rildo Marques de Oliveira, coordenador do núcleo de movimentos sociais e população de rua; Carla Mustafa, coordenadora do núcleo de direitos dos migrantes e refugiados; Flávio Bastos, coordenador do núcleo de direitos indígenas e dos povos quilombolas.
O evento foi realizado de forma presencial na Sede Institucional da OAB/SP e contou com diversas falas e apresentações artísticas em homenagem à dra. Michael: poema de Leonila Priscila Santos, representante do Quilombo Abobral Margem Esquerda e parte da coordenação da Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras (EAACONE); apresentação musical de canto do povo Pankararu; homenagem da advogada popular do Quilombo Porto Velho, Rafaela Miranda Santos; fala de José Rodrigues da Silva do Quilombo de Ivaporunduva e da coordenação da EAACONE; homenagem do fundador da EAACONE, Benedito Alves da Silva, o Ditão, também do Quilombo de Ivaporunduva; fala de Maria Elizabeth Armelin da Guia Rosa, da Associação das Mulheres Unidas por uma Vida Melhor; homenagem da Irmã Lúcia Gianesini, vice-presedente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI); e, por fim, uma apresentação do Coral Cênico Cidadãos Cantantes.

Leonila Priscila Santos, representante do Quilombo Abobral Margem Esquerda e parte da coordenação da EAACONE lê um poema em homenagem à Dra. Michael (Foto: Aline Novakoski)
Além dessas, falas emocionadas foram dirigidas aos outros dois homenageados da noite, o jornalista Dom Philips e o indigenista Bruno Pereira, mortos em junho de 2022 em meio a uma viagem de reportagem à Amazônia.
Para ver o evento na íntegra, acesse o YouTube da OAB São Paulo.