ITTC recebe Prêmio do Selo de Direitos Humanos e Diversidade

Na última sexta-feira (9/12), o ITTC recebeu o Prêmio do Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Secretaria Municipal de São Paulo, na categoria “Mulheres”. O prêmio é um reconhecimento pelo trabalho exercido no Grupo de Fortalecimento de Mulheres Sobreviventes do Cárcere e Familiares, uma iniciativa do Programa Gênero e Drogas do ITTC.

Cinco mulheres representantes de suas instituições seguram o troféu do Selo enquanto posam sorridentes. Stella Chagas, coordenadora do ITTC, é uma mulher negra de cabelos cacheados e curtos. Ela veste um vestido florido rosa.

Stella Chagas coordenadora do ITTC (ao centro, de vestido florido), segura o Prêmio do Selo de Direitos Humanos e Diversidade. (Foto: Gabriela Güllich)

O grupo de fortalecimento une mulheres que tiveram suas vidas atravessadas pelo sistema prisional, com o intuito de fomentar um espaço de diálogo, acolhimento e formulação conjunta. O projeto constrói o fortalecimento individual e coletivo tendo como protagonistas as mulheres e suas vivências, a partir de suas próprias histórias, possibilitando espaços de produção de conhecimento, de expressão oral, reconhecimento e reivindicação de direitos para o exercício da cidadania plena. A meta dessa atividade é trazer um ambiente de apoio e segurança para que estas protagonistas sejam multiplicadoras de tais reflexões e ações, concretizando seus objetivos e visando romper os ciclos de violência no âmbito individual, dentro de suas famílias e na comunidade.

O discurso de abertura foi realizado por Soninha Francine, representando a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, e Tamikuã Txihi, artista responsável pelas artes do Selo. Francine reforçou em sua fala a importância do esforço das instituições premiadas: “estamos muito felizes por trazer vocês aqui hoje, mas estamos ainda mais felizes pelo trabalho que vocês fazem”. Já Tamikuã explicou a simbologia de proteção por trás da arte do Selo e apontou a necessidade da demarcação de territórios indígenas: “a gente precisa lembrar que São Paulo é território indígena. Demarcação já!”.

A artista Tamikuã Thixi é uma mulher indígena, está vestida com uma roupa preta com detalhes floridos. Usa um cocar de penas amarelas e azuis. Ao fundo estão as estatuetas do prêmio.

Tamikuã Thixi, artista convidada discursa no palco da premiação. (Foto: Gabriela Güllich)

O programa Selo de Direitos Humanos e Diversidade surgiu da constatação de que a inserção no mercado de trabalho é fundamental para a promoção da igualdade em direitos, ao permitir que as pessoas vivam com dignidade e respeito e construam sua noção de cidadania. A partir disto, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania buscou se colocar neste debate através do reconhecimento de boas práticas de diversidade e inclusão em organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

Confira todos as iniciativas vencedoras da categoria “Mulheres”:

Imagem mostra todas as organizações finalistas na categoria "Mulheres" do Selo de Direitos Humanos e Diversidade

Para conferir as demais categorias do Selo e as organizações vencedoras da edição de 2022, acesse o site da Prefeitura de São Paulo.

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dez 13, 2022 | Destaques | 0 Comentários

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